A gordura na barriga pode esconder um problema maior do que os quilinhos a mais na balança. Afinal, ela reflete diretamente na presença de gordura envolta dos órgãos dessa região do corpo, o que, combinado com outras comorbidades, pode ser o sinal da síndrome metabólica.
O que é síndrome metabólica?
Síndrome metabólica são os conjuntos de alterações no corpo que facilitam os fatores de riscos para o desenvolvimento de doenças, que afetam o coração e os vasos sanguíneos, como o AVC, infarto e diabetes.
Em grande parte dos casos, ela é consequência do sedentarismo, alimentação inadequada e excesso de peso, mas também pode ser motivada por questões genéticas.
Diabetes x síndrome metabólica
Assim como o diabetes, a síndrome metabólica tem como base a resistência do organismo contra a insulina, que é o hormônio responsável pelo controle do nível de glicose (açúcar) no sangue. A insulina é produzida pelo pâncreas e funciona como uma espécie de porta de entrada para a célula, onde a glicose é usada como fonte de energia para o corpo.
O problema para a saúde acontece quando o açúcar não é "queimado? e a insulina precisa estocá-la por meio do acúmulo de gordura, principalmente na área da barriga. No entanto, apesar de ter o mesmo princípio, essa alteração metabólica não é o diabetes, a síndrome apenas intensifica os fatores de risco para o desenvolvimento da doença.
Quais os fatores de riscos?
- Glicose alta
- Hipertensão arterial
- Colesterol alto
- Histórico de diabetes na família
- Ganho de peso
- Obesidade
- Sedentarismo
- Circunferência do abdômen maior que 88 cm para mulheres e 102 cm para homens
Diagnóstico e tratamento
A presença de três ou mais fatores de risco pode significar o desenvolvimento da síndrome da metabólica. A questão é que basicamente boa parte dos fatores dessa alteração são silenciosos e quase não são percebidos pelas pessoas. Por isso, é muito importante o acompanhamento médico e realização periódica de exames.
Em geral, alimentação saudável e a atividade física ajudam a reverter os ricos, além de aumentar a qualidade de vida. Porém, sempre é necessário seguir as orientações médicas para garantir o melhor tratamento.
Cuidados e dicas de prevenção
- Pratique atividade física
- Mantenha uma alimentação equilibrada e nutritiva
- Pare de fumar
- Realize o acompanhamento médico de rotina
- Faça exames laboratoriais
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