Câncer de mama: casos devem crescer mais de 12% nos próximos 3 anos

Outubro é o mês em que damos destaque à sensibilização sobre o câncer de mama, o segundo tipo mais comum em mulheres, perdendo apenas para o câncer de pele. 

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca) são previstos 704 mil novos casos de câncer para cada ano do triênio 2023-2025. Ao comparar-se com os números do triênio 2020-2022, quando eram esperados 625 mil novos casos por ano, observa-se que a expectativa é que tenhamos 79 mil casos acrescidos anualmente, ou seja, 237 mil novos casos a mais na somatória dos próximos três anos. Um aumento de 12,64% na incidência anual.

SINTOMAS
Alterações na pele que recobre a mama (como vermelhidão, curvaturas ou retrações) e no mamilo, aspecto semelhante à casca de laranja, secreções que não são leite e nódulos (caroços) palpáveis com ou sem dores no seio ou na axila são sinais de alerta para a doença. É importante lembrar que alterações como essas nem sempre são câncer.

RISCO E PREVENÇÃO
O excesso de peso aumenta o risco de desenvolvimento do câncer de mama. Por isso, deve-se evitar a obesidade, mantendo rotina de dieta equilibrada e prática regular de exe

A ingestão de álcool é contraindicada, mesmo em quantidade moderada, já que é um fator de risco para este tumor. O cigarro também aumenta as chances de desenvolver a doença.

Não há comprovação de que o uso de pílulas anticoncepcionais esteja associado a um aumento de risco para o câncer de mama. No entanto, podem estar mais predispostas mulheres que usaram contraceptivos orais de dosagens elevadas de estrogênio, que fizeram uso da medicação por um longo período e as que usaram anticoncepcional em idade precoce, antes da primeira gravidez.

Possuem risco aumentado as mulheres com história de menarca precoce (idade da primeira menstruação menor que 12 anos), menopausa tardia (após os 50 anos), primeira gravidez após os 30 anos, as que nunca tiveram filhos e terapia de reposição hormonal pós-menopausa, principalmente se prolongada por mais de cinco anos.

Devido à variação dos fatores de risco e às características genéticas do câncer de mama, a prevenção ainda não é totalmente possível.

DIAGNÓSTICO
O Ministério da Saúde recomenda exame clínico anual e mamografia, em caso de resultado alterado do exame, para mulheres de 40 a 49 anos e, para as de 50 a 69 anos, mamografia a cada dois anos e exame clínico uma vez por ano. Já a Sociedade Brasileira de Mastologia orienta que a mamografia deve ser feita anualmente a partir dos 40 anos.

Além desses grupos, o Ministério da Saúde indica o acompanhamento de mulheres com risco elevado, cuja rotina deve começar aos 35 anos. O risco elevado inclui história familiar de câncer de mama em parente de primeiro grau antes dos 50 anos, de câncer bilateral ou de ovário em qualquer idade; e história familiar de câncer de mama masculino, entre outros sinais.

Identificado em estágios iniciais, o câncer de mama tem percentual de cura elevado. É importante que a mulher fique atenta aos sinais e sintomas e procure esclarecimento médico sempre que houver dúvida.

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) não estimula o autoexame das mamas como método isolado de detecção precoce desse tipo de câncer. O exame das mamas feito pela própria mulher faz parte de uma ação de educação de conhecimento do próprio corpo. No entanto, ele não substitui o exame físico realizado por profissional de saúde qualificado para esse procedimento.

TRATAMENTO
Todo câncer de mama precisa ser retirado em cirurgia parcial ou total. Entretanto, em alguns casos, a cirurgia é combinada com outras terapias. A escolha do tratamento depende de fatores como a presença ou ausência de receptores hormonais, estadiamento do tumor, estado de saúde e perfil do paciente.

Fontes: Fundação do Câncer e Inca, neste link. 
 

 
 
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